TEMPO BRUTO (2016 – 2018)
Vivemos correndo. Fazemos tudo com pressa. Num instante, nos olhamos no espelho e percebemos que envelhecemos. O tempo se foi e muitos sonhos e planos ficaram pelo caminho.
A ideia de aumentar a produtividade em menos tempo, advinda da Revolução Industrial, faz parte do cotidiano da sociedade moderna. A despeito do avanço tecnológico que resultou em inúmeras facilidades, a constante busca pela organização e utilização máxima do tempo acaba produzindo o efeito inverso.
Será que precisamos viver sempre apressados? A vida precisa caber em uma agenda? Vivemos sempre atrasados e correndo contra o tempo como o Coelho Branco em “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll.
Tempo Bruto se vale de uma linguagem híbrida, que mistura a imagem e a palavra em experimentos de videoarte. O trabalho se constrói por meio da oralidade, da escrita, da fotografia, do vídeo e da performance, propondo uma reflexão sobre a passagem do tempo e a sintomática falta dele na vida moderna.
Ficha técnica: experimentos de videoarte.
Para assistir a todos os vídeos, envie um e-mail para o endereço de contato.














